quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Métodos Anticoncepcionais Cirúrgicos - João Victor - nº18

Vasectomia 

     Trata-se de uma pequena cirurgia feita nos canais deferentes (canal por onde é transportado o esperma) para cortar ou bloquear o canal, com o objetivo de impedir que os espermatozoides produzidos nos testículos saiam no líquido expelido durante a ejaculação, impedindo a gravidez. 
Os espermatozoides continuam a ser produzidos, porém são reabsorvidos pelo organismo. 
O homem só pode ter certeza de não estar mais fértil após ter realizado o espermograma - contagem de espermatozoides no sêmen, já que após a cirurgia, ainda encontram-se espermatozoides armazenados no restante do canal deferente. 








DIU (Dispositivo Intrauterino) 


O que é: Existem dois tipos de DIU: o de cobre e o medicado – quando o dispositivo possui em suas hastes uma dose de progestágeno. Os DIUs medicados e os de cobre têm durabilidades diferentes. O que é feito de cobre dura por até 10 anos. Já o medicado pode ficar no corpo da mulher por cerca de cinco anos. 
Como funciona: Quando o dispositivo está instalado na cavidade uterina, ele dificulta a passagem do espermatozoide, altera as condições do endométrio (parede do útero que segura o embrião fecundado) e também age nas trompas. “Ele faz um movimento que dificulta a migração do óvulo pela trompa”. 
Como é aplicado: O DIU precisa ser colocado dentro da vagina por um ginecologista. Mas, antes disso, o médico vai analisar o histórico da paciente e fazer um exame preventivo do útero. Somente depois de checar se a cavidade uterina está em perfeitas condições é que é feita a colocação. 
Indicação: O DIU é indicado para mulheres que já tiveram filhos. O útero de uma paciente que já carregou um bebê é maior, o que facilita a colocada do dispositivo, diminui os riscos de expulsão e de sangramento excessivo. 
Vantagens: Longa duração (cerca de 10 anos), de fácil reversão e a mulher pode engravidar imediatamente após a retirada. Não diminui o prazer e não ocasiona os efeitos colaterais dos hormonais. 
Desvantagens: Requer pequeno procedimento para a inserção e remoção do dispositivo e pode deslocar-se e sair do útero. Uma das maiores contraindicações do DIU é o risco de infecção. Se houver algum deslize na colocação do dispositivo e isso gerar um processo infeccioso, as trompas podem ser prejudicadas e a paciente tem o risco de enfrentar problemas de fertilidade no futuro. Além disso, o dispositivo pode provocar um aumento na intensidade das cólicas e do volume menstrual e não previne contra DSTs e AIDS. 
Efeitos colaterais: Alteração do fluxo menstrual e cólicas. 
Preço médio: R$ 70 (DIU de cobre) e R$ 800 (DIU medicado). A taxa de colocação do dispositivo varia de acordo com o profissional 
Taxa de falha:0,8% em seu uso típico e 0,6% para o uso ideal 
Nível de eficácia: Muito eficaz 




Laqueadura 


O que é: A laqueadura, ou ligadura das trompas, é uma cirurgia que rompe a “ponte” entre o espermatozoide e o óvulo, as trompas de falópio. É nelas que os materiais genéticos masculino e feminino se encontram e fecundam. 
Como funciona: Com a obstrução nas trompas, o espermatozoide é impedido de chegar ao óvulo. 
Modo de usar: A cirurgia é feita por meio de mini laparoscopia (quando os médicos fazem apenas um pequeno corte para fazer a ligadura), laparoscopia (a cirurgia é feita com o auxílio de um minicâmera que é inserida no interior do abdômen) ou depois de um parto cesáreo (os cirurgiões aproveitam a abertura necessária para a cesariana e já fazem a laqueadura). 
Indicação: Segundo o Ministério da Saúde, a técnica só é permitida em mulheres acima de 25 anos e com dois filhos, por ser um método definitivo para quem não quer mais ter filhos. Também recomendada para pessoas com problemas de saúde que podem ter uma gravidez de risco. 
Vantagens: Não apresenta efeitos colaterais a longo prazo, não interfere no prazer sexual, protege contra o câncer de ovário e reduz o risco de doença inflamatória pélvica. 
Desvantagens: É permanente e pode causar arrependimento, pois, a cirurgia de reversão é complexa e cara. Além disso, não protege contra DST/AIDS. 
Efeitos colaterais: Dor nos primeiros dias, decorrente do procedimento cirúrgico 
Preço médio: De R$ 1 mil a R$ 2 mil / O custo varia de acordo com o profissional 
Taxa de falha: 0,5% para o uso típico e para o ideal 
Nível de eficácia: Muito eficaz 

















Esses métodos cirúrgicos não protegem conta doenças como  DST/HIV/AIDS use camisinha. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário