quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Métodos químicos Maria - nº25 / Thifany - nº34

Adesivo Contraceptivo

O que é: Anticoncepcional sob a forma de adesivo, com aproximadamente quatro centímetros de largura e altura, que deve ser colado na pele (braços, nádegas ou abdome). 
Como funciona: O adesivo libera aos poucos no organismo da mulher os hormônios (estrógeno e progestágeno) que evitam a ovulação e dificultam a penetração dos espermatozoides no óvulo. 
Modo de usar: A mulher deve colar o adesivo sobre a pele e deixar durante sete dias. No oitavo, deve removê-lo e aplicar outro imediatamente. O adesivo deve ser utilizado durante 21 dias seguidos. Depois, a mulher descansa uma semana e volta a usá-lo. 
Indicação: A grande vantagem aparece para mulheres que têm algum problema no fígado. A pílula via oral é absorvida pelo intestino e depois vai para o fígado e estimula a produção de algumas substâncias. Para pacientes que já apresentam algum problema relacionado a ele, como as que sofrem de doenças hepáticas, a pílula não é indicada. Uma das saídas é o uso do adesivo, que possui o mesmo efeito, mas por vias diferentes. 
Vantagens: Não é necessário ingerir um medicamento todos os dias, como no caso da pílula. 
Desvantagens: Não pode ser utilizado por mulheres que pesam mais de 90kg porque, segundo estudos, a frequência de gravidez aumenta. Além disso, não previnem contra DST/AIDS. Mas o maior problema está relacionado à cola do adesivo, já que ele só será trocado a cada sete dias. “Se você toma um banho muito quente ou sua muito, o adesivo pode descolar”, explica Hugo. O alto preço também pode ser considerado um ponto negativo. 
Efeitos colaterais: Dor de cabeça, náusea e reação alérgica ao adesivo. 
Preço médio: R$ 75 
Taxa de falha: De 6% a 8% em seu uso típico e 0,1% em seu uso ideal 
Nível de eficácia: Muito eficaz 

 

Pilula do dia seguinte 

O que é: A camisinha estourou? Você se esqueceu da pílula? Não utilizou outro método contraceptivo? O jeito é recorrer à pílula do dia seguinte. 
Como funciona: Ela dificulta a mobilidade do óvulo e dos espermatozoides nas trompas e deixa a parede que reveste o útero mais hostil à fixação dos mesmos. 
Modo de usar: Deve ser usada até 72 horas depois da transa. 
Indicação: Quem fez sexo sem proteção e não quer engravidar. 
Vantagens: É um último recurso para quem não quer engravidar e fez sexo sem proteção 
Desvantagens: O uso rotineiro dessa pílula pode causar irregularidade no ciclo menstrual, eficácia diminuída e ocasionar problemas vasculares. Outros desconfortos podem ser vômitos, náusea e dor de cabeça. 
Efeitos colaterais: Náuseas, dor de cabeça leve, sensibilidade mamária, leve ganho de peso e alteração de humor. 
Preço médio: De R$ 15 a R$ 30 
Taxa de falha: 3,2% (pílula de dose dupla) até o terceiro dia após a relação sexual sem proteção. 1,1% (pílula dose única) se tomada até três dias após o ato sexual desprotegido. 
Nível de eficácia: Eficaz 

Pilula Contraceptiva

O que é: A maioria das pílulas é composta pela combinação de progestágeno e estrógeno. Algumas contêm somente o progestágeno. 
Como funciona: Além de inibir a ovulação, torna o muco cervical espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides. 
Modo de usar: O contraceptivo pode ser administrado de três diferentes formas: cartela de 21 comprimidos (a mulher faz uma pausa de sete dias e continua o tratamento), de 24 comprimidos (quando a pausa é de quatro dias) e de uso contínuo (cartelas com 28 comprimidos). O ginecologista lembra que, apesar de o método ter uma alta taxa de eficácia, ele depende muito da colaboração da mulher. Para que a pílula cumpra seu papel, a paciente tem que ministrá-la da maneira correta, diariamente e, de preferência, no mesmo horário. 
Indicação: Para quem é disciplinada, pois o comprimido precisa ser ingerido todos os dias na mesma hora. Além disso, a escolha da pílula ideal para cada organismo é feita pelo ginecologista com base no histórico médico e nos exames da paciente. Para mulheres fumantes com mais de 35 anos, por exemplo, o uso da pílula combinada (progestágeno e estrógeno) não é indicado. “Em qualquer idade, a combinação pílula e cigarro é ruim. Mas, depois dos 35 anos, o risco de doenças cardiovasculares aumenta substancialmente. Por isso, a pílula de progestágeno é menos nociva para essa mulher”, indica Hugo. 
Vantagens: Regula o ciclo menstrual – com sangramento em menor quantidade e durante menos tempo, diminui a intensidade das cólicas menstruais, previne anemia e reduz a incidência de câncer de endométrio, câncer de ovário, doenças mamárias benignas e miomas uterinos. Também pode ser uma importante aliada no combate à acne e dermatite seborreica. 
Desvantagens: Requer motivação e uso diário, já que o esquecimento aumenta o índice de falha. Pode postergar o retorno à fertilidade e não protege contra DSTs e AIDS. 
Efeitos colaterais: Náuseas, dor de cabeça leve, sensibilidade mamária, leve ganho de peso e alteração de humor. 
Preço médio: De R$ 5 a R$ 60 
Taxa de falha: De 6% a 8% em seu uso típico e 0,1% em seu uso ideal 
Nível de eficácia: Muito eficaz 

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